quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Amor (Luz que profana)

Que luz é esta que me chama?
Que me profana? (e, aos poucos, me engana)
Um som agudo gritando lá no fim...
Um estranho acender de alma, um sopro, um enfim.
Um peito destruído em chamas,
Ardente.
Um arranhar, um desgastar de corpos,
Doentiamente.
E um súbito beijo, (um trocar de lábios, em vão)
Perante toda uma imensa escuridão...


Mariana Reis (poema de 10/02/2004)

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