Aqui, onde o pó nunca foi limpo
Aqui, neste fragmento de céu
Andam anjos a brincar com o que eu sinto
Andam cães a devorar o que foi meu
E enquanto eu olho, tonta, para o passado
Há um espelho à minha frente, e não sou eu.
Mariana Reis
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"Um Fôlego de Sonho Inacabado" - Making Of :)
Fotos: João Pedro Manso (www.joaopedromanso.daportfolio.com)
Modelo: Joana Reis
Edição de vídeo: Mariana Reis
Aqui fica o Making Of da sessão fotográfica, feito por mim ;) espero que gostem!
Modelo: Joana Reis
Edição de vídeo: Mariana Reis
Aqui fica o Making Of da sessão fotográfica, feito por mim ;) espero que gostem!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
"Faz de mim Sonho" - Lançamento do meu primeiro livro de poesia :)
É já no próximo sábado, dia 8 de Outubro, que irei lançar oficialmente o meu primeiro livro de poesia! O entusiasmo e o nervosismo são enormes, como podem imaginar... :D
A festa de lançamento terá lugar no lindíssimo salão nobre do Ateneu de Leiria (na Praça Rodrigues Lobo), uma vez que tenho fortes laços familiares com este lugar, sendo bisneta de um dos fundadores, Manuel Ribeiro de Oliveira :)
Poderão contar com uma tarde repleta de música (ao piano teremos a jovem pianista Maria Beatriz Reis, minha prima), partilha de histórias, leitura de poesia e ainda um lanchinho delicioso! O poeta João Pedro Manso (meu namorado) irá lançar neste mesmo local, ao mesmo tempo, o seu terceiro livro de poesia, intitulado "Uma flor crescendo no vazio" :) Apareçam! Estão todos convidados!!
A festa de lançamento terá lugar no lindíssimo salão nobre do Ateneu de Leiria (na Praça Rodrigues Lobo), uma vez que tenho fortes laços familiares com este lugar, sendo bisneta de um dos fundadores, Manuel Ribeiro de Oliveira :)
Poderão contar com uma tarde repleta de música (ao piano teremos a jovem pianista Maria Beatriz Reis, minha prima), partilha de histórias, leitura de poesia e ainda um lanchinho delicioso! O poeta João Pedro Manso (meu namorado) irá lançar neste mesmo local, ao mesmo tempo, o seu terceiro livro de poesia, intitulado "Uma flor crescendo no vazio" :) Apareçam! Estão todos convidados!!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
A minh'alma é do tempo
das princesas em castelos
das batalhas, dos duelos,
dos namoros ao relento...
É antiga, como as espadas
dos bravos, nobres Cruzados.
É do tempo dos seres alados.
É do tempo dos contos de fadas.
Minh'alma não tem sossego
É do tempo das cartas de amor
É velhinha, como o torpor
daqueles que vivem sem medo...
das princesas em castelos
das batalhas, dos duelos,
dos namoros ao relento...
É antiga, como as espadas
dos bravos, nobres Cruzados.
É do tempo dos seres alados.
É do tempo dos contos de fadas.
Minh'alma não tem sossego
É do tempo das cartas de amor
É velhinha, como o torpor
daqueles que vivem sem medo...
terça-feira, 7 de junho de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Xaile de Seda
Este foi inspirado no nome do seu blog, Olinda! :) espero que goste!
(www.xailedeseda.blogspot.com)
Eu quero andar embrulhada
no seu xailinho de seda
Aquele que a avó sempre leva
quando vai à descamisada.
E quero levá-lo ao baile
p'ra nele abraçar o meu par
Avó, deixe-me embalar
e adormecer no seu xaile!
Mariana Reis
(www.xailedeseda.blogspot.com)
Eu quero andar embrulhada
no seu xailinho de seda
Aquele que a avó sempre leva
quando vai à descamisada.
E quero levá-lo ao baile
p'ra nele abraçar o meu par
Avó, deixe-me embalar
e adormecer no seu xaile!
Mariana Reis
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Campo-santo
Eu ontem observei-te, tu choravas
ao lado de um jazigo abandonado
Enrubesceste a face, envergonhado,
e disseste que já não me odiavas.
Andei atrás de ti, p'lo campo-santo,
à sombra dos ciprestes aguçados,
e vi o esquife de dois namorados,
enquanto ouvia ao longe esse teu pranto.
Que triste deve ser amar na morte!
E sempre adormecer enregelado
pelas pedras da tumba, entregue à sorte
de um barranco de terra apertado!
Mariana Reis
ao lado de um jazigo abandonado
Enrubesceste a face, envergonhado,
e disseste que já não me odiavas.
Andei atrás de ti, p'lo campo-santo,
à sombra dos ciprestes aguçados,
e vi o esquife de dois namorados,
enquanto ouvia ao longe esse teu pranto.
Que triste deve ser amar na morte!
E sempre adormecer enregelado
pelas pedras da tumba, entregue à sorte
de um barranco de terra apertado!
Mariana Reis
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